Outro filme da Nike: Take it to the next level
Sobre o post do filme da Nike com o L. Fabiano, insiro o comentário do Rafael e o filme a que ele se refere.
"A crítica a vários jogadores cabe. Mas colocar o Fabuloso vestido de formiga, não sei não. E eu acho pouquissímo provável que fizessem esse comercial se o apelido dele fosse outro. Eu prefiro "Take it to the next level" a "Rala que rola". Gosto do comercial dirigido pelo Guy Ritchie com trilha do Eagles of death metal, banda paralela do Josh Homme (Queens of the stone age). O comercial mostra o que seria a vida de um jogador desde o time pequeno até o alge na seleção de seu país, no caso Holanda. O comercial mexe com a vontade de todo homem: ser jogador de futebol".
Comentários meus: o que é sensacional desse filme é a câmera subjetiva, que faz o telespectador viver a sensação de intimidade com os personagens e a vida "real" de um jogador de 1o time. Por ser um filme global, puro entertainment (ótima linguagem -logos), o problema é que ele gera essa fortissima identificação e faz um menino da periferia, por ex., realmente acreditar que pode ser um "star player". E é aí que o ethos desse filme é mais questionável que o do filme da fábula. Ali se apela ao didatismo, há uma distância e quem assiste sabe que é ele - L. Fabiano - que rala e ganha com isso. Tô gostando do debate porque só filmes criativos geram tantas leituras.
"A crítica a vários jogadores cabe. Mas colocar o Fabuloso vestido de formiga, não sei não. E eu acho pouquissímo provável que fizessem esse comercial se o apelido dele fosse outro. Eu prefiro "Take it to the next level" a "Rala que rola". Gosto do comercial dirigido pelo Guy Ritchie com trilha do Eagles of death metal, banda paralela do Josh Homme (Queens of the stone age). O comercial mostra o que seria a vida de um jogador desde o time pequeno até o alge na seleção de seu país, no caso Holanda. O comercial mexe com a vontade de todo homem: ser jogador de futebol".
Comentários meus: o que é sensacional desse filme é a câmera subjetiva, que faz o telespectador viver a sensação de intimidade com os personagens e a vida "real" de um jogador de 1o time. Por ser um filme global, puro entertainment (ótima linguagem -logos), o problema é que ele gera essa fortissima identificação e faz um menino da periferia, por ex., realmente acreditar que pode ser um "star player". E é aí que o ethos desse filme é mais questionável que o do filme da fábula. Ali se apela ao didatismo, há uma distância e quem assiste sabe que é ele - L. Fabiano - que rala e ganha com isso. Tô gostando do debate porque só filmes criativos geram tantas leituras.
Comentários
A parte de escrever no seio da moça é sem noção total.
Com certeza há um número gigantesco de garotos das periferias de países subdesenvolvidos que sonham em brilhar em gramados europeus. Isso é muito bem retratado no filme Linha de Passe, de Walter Salles, talvez o filme de ficção que mais se pareça com um documentário sobre as periferias brasileiras.
A versão do diretor é realista na medida em que o jogador alcançou fama e dinheiro, então ele consome tudo o que não teve na infância, ajuda financeiramente seus familiares. E por outro lado, pode criar sonhos que provavelmente serão frustrados.