De onde vem a RSE? O processo nem sempre é voluntário
No mundo da economia globalizada em crise, a sustentabilidade das empresas é retórica, estratégia ou necessidade? Podemos afirmar que na maioria das grandes corporações ela se concretiza pelas três formas, mas fundamentalmente é uma necessidade por dois fatores prementes: por ser uma exigência do processo dos EIA (Estudos de Impactos Ambientais) para as empresas que precisam de licenciamento ambiental dos governos municipais, estaduais e federal para instalação e operação. E também porque as maiores instituições financeiras globais (Banco Mundial, FMI, BID etc.) e as próprias bolsas de valores se pautam pelo ISE - Índice de Sustentabilidade Empresarial como fator decisivo à concessão de crédito. Ou seja, é da cobrança do poder público e dos critérios dos organismos internacionais de fomento e crédito que nasce a preocupação empresarial com a sustentabilidade, traduzida na responsabilidade socioambiental - RSE. Da necessidade tem surgido políticas e ações ampliadas pelo voluntarismo sobretudo do próprio corpo de funcionários das empresas e mesmo que a crise econômica possa cortar muitos dos programas atuais, a mudança da cultura empresarial demonstra ser um processo irreversivel.
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